Sábado, 12 de Janeiro de 2008
A todos os amantes da poesia, em Língua Portuguesa, convidamos a participar no II Prémio de Poesia em Rede.
Basta enviar um poema até 30 linhas, sujeito ao tema "A Minha Terra".
O melhor poema receberá um prémio de 150 euros!
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De So Much More a 12 de Janeiro de 2008 às 14:42
Enviei um poema que não respeita o tema do concurso "A minha Terra". Um poema que poderá ter algo em comum com esse tema eu já o publiquei no meu blog: "Um pouco de mim: poema #11". Como tal escolhi outro.
Era só para rectificar isso.
Fiquem bem
De Anónimo a 16 de Fevereiro de 2008 às 13:29
a Animalidade
Não falo de Homens
mas sim de animais
predatórios
racionais
premeditam os crimes mais horríveis
fazem do tolo, idiota
no entanto a monstruosidade
que lhes resvala da boca
agarra-se a cara
desfigura-os da sua humanidade
Estes de quem vos falo,
tremem de medo quando vislumbram o abismo
tremem de terror
com a ideia,
eles também iram fazer parte de tudo,
um dia.
Vivem seguros da sua individualidade e originalidade,
viajam com grilhões de ouro e prata
de olhos vendados
rodam na engrenagem
bem encaixados
sem folgas
cumprem os objectivos de mais um capitulo da História.
Não falo de superioridade
mas sim da necessidade de mudança.
Para todos os que estão sentados
é difícil erguerem-se.
Irmão toma a minha mão, apoia-te na esperança
e os dois poderemos observar o que se passa para lá da copa da floresta.
Para todos os que estão parados
é difícil obter movimento.
Eu também estou sentado,
sentado no mesmo chão de terra
que tu
eu também partilho da inércia que nos prende
tenho dias
que parece que sou o único que detesto e desprezo.
À inercia, não a ti Irmão.
Durante a noite todos nos aconchegamos em redor dos fogos que nos alimentam a alma,
mais uns toros, mais umas horas, mais uma noite
e o dia teima em não vir.
a Arder permanecemos sentados,
os dois Irmão.
Pedro Sebastião
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