Quando idealizámos este terceiro prémio de Poesia em Rede com o tema “As Crianças” pensámos em poemas que homenageassem crianças, poemas que as crianças gostassem de ouvir, com rimas engraçadas, charadas que divertissem, enfim, poemas que nos levassem para o mundo das crianças, mundos de sonhos ou contos de fadas…
Claro que tudo seria possível, porque na poesia, e neste tema tão específico, as possibilidades de abordagem são demasiado alargadas...
…Mas, verificamos que muitos participantes optaram por poemas que abordam as problemáticas das crianças e o nosso “sonho” de voltar à infância, a brincar com as palavras, caiu por terra.
Muitos participantes, não fugindo ao tema proposto, usaram a capacidade de criação poética para alertar para os problemas que actualmente afectam as crianças deste nosso mundo.
Naturalmente que cada participante responde por si e saberá onde encontrou a fonte de inspiração.
Mas estamos tristes por verificar que quando se apela ao pensamento mais profundo – como exige a poesia – e nesse pensamento é a “criança” que é chamada à memória, surjam temas como o abandono, a falta de tempo, o aborto, a falta de esperança, a falta de amor…
Claro que também há muitos poemas positivos, optimistas e cheios de esperança.
Mas enquanto se escrever um só poema triste sobre crianças, não devemos ficar indiferentes. Enquanto houver “Meninos da Rua” temos de estar tristes!...
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